quinta-feira, 31 de março de 2016

Cozinheiro demais entorna o caldo


Durante toda a gestão do atual prefeito a oposição  não teve a capacidade  de  se articular,  e como sempre só  no finalzinho  da gestão surgem os arautos  e os divulgadores de  um novo  tempo  e o povo ainda acredita. A partir  do dia 02 de abril  o povo de  Moreno irá vivenciar na política  coisas que até a mente  mais  simplória  conseguiria  imaginar, ou seja , alianças esdrúxulas  que em nome  governabilidade  escondem  atrás das cortinas   um  jogo de interesse  onde moeda de troca  é o retorno ao poder  pelo poder .  O mais engraçado  diante de tudo isso  é vermos  as  lideranças  pulando de galho em galho  na tentativa de alcançarem a copa da arvore do poder   sem  que  haja critérios , bom senso e nem tampouco  o mínimo de personalidade  para tal  procedimento.  

Na medida em que  esse antigo  e venenoso caldo  começa  a  ser novamente  colocado  no caldeirão,  regado  com tempero e  ingredientes  que  já conhecemo,  o  povo morenense  é  submetido  aos mesmos e antigos  odores   macabros dessa  mistura  indigesta,  e quando o caldo verdadeiramente começar a entornar  o povo  como de costume  começa sentir  o odor  que com o tempo passa a  confundir o  olfato  mais  delicado  que devido  a falta de opção se  acostuma  com o cheiro  desse caldo azedo composto de ingrediente com  prazo de validade vencido   até  que que suas   narinas  se acostumem   e passem a  saboreá-lo  como se fosse um manjar dos deuses.
Diante  de tudo isso  uma  esquerda pífia   murmura  pelos cantos das paredes  sofrendo de fome e inanição provocada  pela  sua própria  autofagia . Enquanto a  cidade  lamenta  o erro cometido          

quarta-feira, 30 de março de 2016

Artigo de Fidel: o irmão Obama

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“Não necessitamos que o império nos presenteie com nada”

Os reis da Espanha nos trouxeram os conquistadores e proprietários, cujas marcas ficaram nos fardos circulares de terras concedidos aos buscadores de ouro nas areias dos rios, uma forma abusiva e vergonhosa de exploração, cujos vestígios podem ser vistos do ar em muitos lugares do país.
O turismo hoje, em grande parte, consiste em mostrar as delícias das paisagens e saborear as iguarias alimentares de nossos mares, e sempre que se compartilha com o capital privado das grandes corporações estrangeiras, cujos lucros caso não obtenham milhares de milhões de dólares per capta, não são dignos de atenção nenhuma.
Já que me vi obrigado a mencionar o tema, devo acrescentar, principalmente para os jovens, que poucas pessoas percebem a importância de tal condição neste momento singular da história humana. Não direi que o tempo se perdeu, porém não vacilo em afirmar que não estamos suficientemente informados, nem vocês e nem nós, acerca dos conhecimentos e das consciências que deveríamos ter para enfrentar as realidades que nos desafiam. O primeiro a ser considerado é que nossas vidas são uma fração histórica de segundo, que é preciso compartilhar também com as necessidades vitais de todo ser humano. Uma das características deste é a tendência à supervalorização de seu papel, o qual contrasta por outro lado com o número extraordinário de pessoas que encarnam os sonhos mais elevados.
Ninguém, no entanto, é bom ou é mau por si só. Nenhum de nós está projetado para o papel que deve assumir na sociedade revolucionária. Em parte, os cubanos tiveram o privilégio de contar com o exemplo de José Martí. Pergunto-me, inclusive, se tinha que cair ou não em Dos Ríos, quando disse “para mim é hora”, e se lançou contra as forças espanholas entrincheiradas em uma sólida linha de fogo. Não queria regressar aos Estados Unidos e não tinha quem o fizesse voltar. Alguém arrancou algumas folhas de seu diário. Quem carregou essa pérfida culpa, sem dúvida, que foi obra de algum intrigante inescrupuloso? Conhecem-se diferenças entre os Chefes, porém jamais indisciplinas. “Quem tentar apropriar-se de Cuba colherá o pó de seu solo encharcado de sangue, se não perecer na luta”, declarou o glorioso líder negro Antonio Maceo. Reconhece-se igualmente em Máximo Gómez, o chefe militar mais disciplinado e discreto de nossa história.
Olhando-o de outro ângulo, como não admirar-se com a indignação de Bonifacio Byrne quando, da distante embarcação que o trazia de volta a Cuba, ao avistar outra bandeira junto à da estrela solitária, declarou: “Minha bandeira é aquela que não foi jamais mercenária…”, para acrescentar de imediato uma das mais belas frases que escutei: “Se desfeita em pequenos pedaços chega a ser minha bandeira algum dia… nossos mortos levantando os braços saberão defendê-la, todavia!…”. Tampouco esquecerei as inflamadas palavras de Camilo Cienfuegos naquela noite, quando a várias dezenas de metros, bazucas e metralhadoras de origem norte-americana nas mãos contrarrevolucionárias, apontavam para o terraço onde estávamos parados. Obama nasceu em agosto de 1961, como ele mesmo explicou. Mais de meio século se passou desde aquele momento.
Vejamos, assim, como pensa hoje nosso ilustre visitante:
“Vim aqui para deixar para trás os últimos vestígios da guerra fria nas Américas. Vim aqui estendendo a mão da amizade ao povo cubano”.
De imediato, um dilúvio de conceitos, inteiramente inovadores para a maioria de nós:
“Ambos vivemos em um novo mundo colonizado por europeus”. Prosseguiu o Presidente norte-americano. “Cuba, assim como os Estados Unidos, foi constituída por escravos trazidos da África. Assim como os Estados Unidos, o povo cubano tem heranças em escravos e escravistas”.
As populações nativas não existem para nada na mente de Obama. Tampouco diz que a discriminação racial foi varrida pela Revolução; que a aposentadoria e o salário de todos os cubanos foram decretados por esta antes que o senhor Barack Obama fizesse 10 anos. O odioso costume burguês e racista de contratar capangas para que os cidadãos negros fossem expulsos de centros de recreação foi varrida pela Revolução Cubana. Esta passaria para a história pela batalha que liderou em Angola contra o apartheid, pondo fim à presença de armas nucleares em um continente de mais de um bilhão de habitantes. Não era esse o objetivo de nossa solidariedade, mas ajudar os povos de Angola, Moçambique, Guiné Bissau e outros do domínio colonial fascista de Portugal.
Em 1961, apenas dois anos e três meses depois do Triunfo da Revolução, uma força mercenária com canhões e infantaria blindada, equipada com aviões, foi treinada e acompanhada por navios de guerra e porta-aviões dos Estados Unidos, atacando de surpresa nosso país. Nada poderá justificar aquele premeditado ataque que custou a nosso país centenas de baixas entre mortos e feridos. Da brigada de assalto pró-ianque, em nenhuma parte consta que tenha evacuado um só mercenário. Aviões ianques de combates foram apresentados ante as Nações Unidas como grupos de cubanos sublevados.
É bem conhecida a experiência militar e o poderio desse país. Na África acreditaram igualmente que a Cuba revolucionária seria posta facilmente fora de combate. O ataque pelo Sul de Angola por parte das brigadas motorizadas da África do Sul racista os levou até as proximidades de Luanda, a capital deste país. Aí, se iniciou uma luta que se prolongou não menos que 15 anos. Não falaria sequer disto, a menos que tivesse o dever elementar de responder ao discurso de Obama no Gran Teatro de La Habana Alicia Alonso.
Não tentarei, tampouco, dar detalhes, apenas enfatizar que ali se escreveu uma página honrosa da luta pela libertação do ser humano. De certa forma, eu desejava que a condita de Obama fosse correta. Sua origem humilde e sua inteligência natural eram evidentes. Mandela esteve preso por toda vida e se converteu em um gigante da luta pela dignidade humana. Um dia chegou a minhas mãos uma cópia do livro que narra parte da vida de Mandela e – oh, surpresa! – o prólogo era de Barack Obama. O folheei rapidamente. Era incrível o tamanho da minúscula letra de Mandela precisando dados. Valeu a pena conhecer homens como aquele.
Sobre o episódio da África do Sul, devo assinalar outra experiência. Eu estava realmente interessado em conhecer mais detalhes sobre a forma com que os sul-africanos adquiriram as armas nucleares. Só tinha a informação muito precisa de que não passavam de 10 ou 12 bombas. Uma fonte segura seria o professor e investigador Piero Gleijeses, que redigiu o texto de “Missões em conflito: Havana, Washington e África 1959-1976”. Um trabalho excelente. Eu sabia que ele era a fonte mais segura do ocorrido e assim o contatei. Respondeu-me que ele não falava mais do assunto, porque no texto respondeu às perguntas do companheiro Jorge Risquet, que foi embaixador ou colaborador cubano em Angola, muito amigo seu. Localizei Risquet. Já em outras importantes ocupações, estava terminando um curso, faltando várias semanas. Essa tarefa coincidiu com uma viagem bastante recente de Piero a nosso país. Advertiu-me que Risquet já era idoso e sua saúde não era ótima. Em poucos dias ocorreu o que eu temia. Risquet piorou e faleceu. Quando Piero chegou não tinha nada a fazer exceto promessas, porém eu já tinha conseguido informação sobre as armas e a ajuda que a África do Sul racista recebeu de Reagan e Israel.
Não sei o que Obama tem a dizer agora sobre esta história. Ignoro se sabia ou não, ainda que seja muito questionável que não soubesse de absolutamente nada. Minha modesta sugestão é que reflita e não tente agora elaborar teorias sobre a política cubana.
Há uma questão importante:
Obama pronunciou um discurso no qual utiliza as palavras mais melosas para expressar: “É hora de esquecermos o passado. Deixemos o passado, olhemos o futuro, olhemos juntos para ele, um futuro de esperança. E não será fácil, existirão desafios e, por isso, vamos dar tempo ao tempo. Porém, minha estadia aqui me dá mais esperanças do que podemos fazer juntos como amigos, como família, como vizinhos… juntos”.
Supõe-se que cada um de nós corria o risco de um infarto ao escutar estas palavras do Presidente dos Estados Unidos. Após um bloqueio impiedoso que durou quase 60 anos, mais os que morreram nos ataques mercenários a barcos e portos cubanos, a explosão de um avião repleto de passageiros em pleno voo, invasões mercenárias, múltiplos atos de violência e de força?
Não existe a ilusão de que o povo deste nobre e abnegado país renunciará à glória, aos direitos e à riqueza espiritual que ganhou com o desenvolvimento da educação, da ciência e da cultura.
Advirto, também, que somos capazes de produzir os alimentos e as riquezas materiais de que necessitamos com o esforço e a inteligência de nosso povo. Não necessitamos que o império nos presenteie com nada. Nossos esforços serão legais e pacíficos, porque é nosso compromisso com a paz e a fraternidade de todos os seres humanos que vivem neste planeta.
Fidel Castro Ruz

sábado, 26 de março de 2016

Ailton Nogueira, Aventuras sobre duas rodas





Ailton  Nogueira é  o grande  entusiasta  do  ciclismo  de aventura em nossa cidade ,   que  ao longo dos  anos vem   nos dando  o prazer de apreciar  as  belas paisagens  da  Zona rural  de Moreno  e  das demais regiões  do nosso estado.
Ailton Nogueira! O Aventureiro de Moreno .  

sexta-feira, 25 de março de 2016

Nota Política do PCB


REPUDIAMOS A MENÇÃO AO PCB NO ESCÂNDALO DAS “DOAÇÕES” ELEITORAIS DA ODEBRECHT!
Entre os documentos relativos às propinas praticadas pela Odebrecht, apreendidos pela Polícia Federal e já amplamente divulgados pela mídia, encontram-se várias planilhas de doações a partidos da ordem e políticos profissionais.
Desta vez, o midiático juiz Sergio Moro apressou-se em decretar o sigilo do material, certamente pressionado pelos donos do sistema, preocupados porque todos os seus principais políticos estão envolvidos nos escândalos (inclusive alguns que pretendem se tornar presidente da república). A ampla divulgação dos seus nomes dificultaria a superação da crise política institucional e chamaria a atenção dos trabalhadores de que são todos farinhas do mesmo saco e que o capitalismo é corrupto por sua natureza.
Mas o sigilo decretado preservou os nomes dos favorecidos pelas doações e não os das legendas partidárias. Foi o bastante para a sempre manipuladora Rede Globo incluir o PCB entre os partidos beneficiários das doações, passando a impressão de que todos são iguais, uma velha manobra para levar os trabalhadores a virarem as costas para a participação política.
No caso da “denúncia” ligada ao nosso Partido, depois de pesquisarmos todas as planilhas divulgadas, descobrimos que aparece estranhamente a sigla PCB, como supostamente tendo recebido um determinado valor. Pesquisando-se os nomes dos beneficiários das doações, identificado como sendo do PCB encontra-se apenas o nome de um certo Jorge VI, de Maceió (Alagoas).
Consultando as redes sociais, os nossos registros e os registros eletrônicos da Justiça Eleitoral, descobrimos o que pode ser um erro da planilha ou uma grosseira farsa. O referido Jorge VI existe: como se vê em seu perfil no facebook, se apresenta como “político” do PSDB, um profissional eleitoral. De dois em dois anos, é candidato a algum cargo: pelo PSDB (2000, 2002, 2004, 2012 e 2014) ou pelo PSC (2006, 2008 e 2010). Nunca pelo PCB!
Desde que surgiu a notícia, transmitimos à nossa militância e amigos a firme confiança de que não há qualquer possibilidade de esta denúncia ser verdadeira em relação ao PCB. A linha política e a conduta do nosso Partido não se coadunam com financiamento privado de campanhas. E nem a burguesia financia seus inimigos.
Não ficaremos apenas na divulgação desta nota política, que adianta muito pouco em relação ao alcance de um Jornal Nacional. Tomaremos todas as medidas políticas e judiciais para que não fique deste episódio qualquer dúvida ou questionamento sobre a nossa coerência política, um dos principais patrimônios de que dispomos.
Em seus 94 anos de vida, o PCB teve muitos camaradas assassinados, torturados, exilados, presos, processados. Todos por lutarem contra o capitalismo. Nunca pela corrupção inerente a esse sistema.
Comissão Política Nacional do PCB (23/03/16)

segunda-feira, 21 de março de 2016

Beligerância Hodierna

Não  acontece  um evento sem motivo 
Nem há pedras que se movam sem razão
E  para  que haja de fato  uma implosão 
é necessário que alguém acione um explosivo

Se  um prédio  sem  base é construído
com certeza é fadado a um dia vir ao chão
E se  o projeto  não for igual a  ação 
só com o passar  do tempo é destruído

Isso  vale  pra qualquer  construção
seja ela  de tijolo de ideias  ou  de agremiação
havendo  contradição,  tudo será  dissolvido

Não deixemos que a  desconstrução
nos leva ao retrocesso nem  a estagnação
e nem tampouco  a volta dos tempos   mal  vivido. 

Blog  Acentelha-moreno/PE

 

















sexta-feira, 18 de março de 2016

Quando eu era menino

Quando
eu era menino sonhava com o mundo mais justo
o mundo zombou ,do meu sonho e me chamaram de louco
me chamando de falso cristão , ah como envergonhado
que me esconder no meu cantinho sem deixar que a escuridão ,refletisse o meu rosto
soberba tirania nesse submundo maldito
Como
podia esquecer o meu valor ,porque eu sou rico sem saber
minha casinha pequenina é aonde faço ,minhas modas de viola
a comida que chega a minha mesa de forma sagrada
preparo, no meu fogão lenha
essa terra que um dia me recebeu, é a mesma terra que irá findar a minha existência
Eu
tenho no quintal da minha casa um quadro o mais valioso
um céu repleto de estrelas
e, um Deus que intercede por mim ,todos os dias
por isso que quando eu era menino, me transformei, em um caboclo sonhador
um homem que sempre carregará em sua alma, a sua real essência que carregou
em, sua modesta compreensão de que o mundo ensina aos fracos a serem valentes.

quinta-feira, 17 de março de 2016

O PANO DE FUNDO DESSA QUESTÃO

A elite e a imprensa golpista desse país nunca assimilou a derrota nem tampouco a perda de privilégio adquiridos ao longo de décadas. Lutaram e utilizaram-se de todas as armas para impedir a subida do governo petista que apesar de diminuir a desigualdade social , devido a vários programas sociais, nunca bateu de frente nem tampouco mexeu nos interesses, até hoje intocáveis, dessa burguesia , mesmo diante desses pequenos avanços conquistado pelo povo , continuaram sendo uma espinha de garganta para essa elite que sempre dominou e ainda domina esse país. 
Diante desse quadro a direita brasileira cuidou rapidamente de arquitetar um golpe, e os ingênuos apoiadores não se iludam , o verdadeiro motivo do golpe não é contra a corrupção, nem tampouco pelo escândalos de corrupção que sempre existiram e com a participação efetiva das figuras que tanto se autodenominam baluartes da honestidade, mais sim contra a fragilizada e acanhada possibilidade da ascensão de um projeto de esquerda que poderia avançar no país e provocar o surgimento de verdadeiras forças de esquerda para confrontar-lhes e provocar a queda definitiva dessa elite apodrecida , dai a razão e o porque de tentarem interromper no tapetão o mandato da presidente Dilma e todo um processo de redução de desigualdade social iniciado pelo partido dos trabalhadores mesmo sabendo que a proposta petista ao longo dos anos caminhava longe do ideário defendido no início da sua história e que durante a sua caminhada muitas vezes pactuava com seus interesses realizando acordos e concedendo benesses a essa mesma elite . Mas os os ricos não querem ceder nem uma migalha seu único desejo é ver o filho do pobre sempre tendo uma educação diferenciadas da dos seus filhos como forma de perpetuar a dominação.
O pano de fundo dessa questão não é ser contra ou a favor de Lula mas esclarecer e denunciar os interesses que estão por trás de tudo isso , ou seja . as privatizações, a munutenção dos grandes latifundios e a garantia do domínio do capital . Em resumo a luta de classe . Mas infelizmente tem muitos que mesmo não pertencendo a essa elite hoje defende erroniamente seus interesses levados por discursos que escondem seus verdadeiros objetivos.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Naná Vasconcelos:uma vida dedicada a arte

Se fôssemos definir a música diríamos que é um elixir para a alma, que descreve o estado de espírito ao qual nós nos encontramos assim como tantos que passaram, pela música e deixaram um legado inestimável.
Assim
foi o nosso mestre eterno Naná Vasconcelos que levou a nossa música para o mundo reverenciar um talento cuja a sensibilidade ,era aflorada com os mais puros, recatos de um alguém que se transformou em um ícone eterno - para aqueles que gostam do que é bom a arte fica de luto sem um de seus maiores expoentes .O som das alfaias batem forte para melhor recebê-lo ,no firmamento .

Como
só se fazem com os grandes artistas que merecem mais do que aplausos merece sempre o eterno reconhecimento. De quem um dia tanto o aplaudiu com a sua arte ,hoje sofre com, a sua perda.
ass:Artur Porto Nigromonti
Comunidade acentelha-moreno/PE
blog ACENTELHA-MORENOPE
www.acentelha-morenope.blogspot.com

quinta-feira, 10 de março de 2016

O NINHO DA JARARACA

“Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo e a jararaca está viva como sempre esteve”.
A frase é do ex-presidente Lula em pronunciamento público após prestar depoimento à justiça (?). Entre choros e bravatas, Lula disse que vai para as ruas, realizar manifestações, em outras palavras, lutar para não ser preso e, de quebra, tentar salvar o natimorto governo Dilma.
Onde esteve o ex-presidente nos últimos 5 anos? Por que não foi para as ruas quando o governo do seu partido despejou bilhões de reais para o agronegócio? Quando foi aprovado o Código de Mineração que favorece as multinacionais? Para combater o pagamento de R$ 1 trilhão para os rentistas, com base numa inexistente dívida pública? Quando das privatizações? Da entrega do Pré-sal?
Motivos não lhe faltaram. Faltou, como o próprio Lula dizia antigamente, “vontade política”. Ele não tem mais (será que teve algum dia, ou foi oportunismo?) “vontade política” de lutar ao lado dos trabalhadores, dos operários, dos camponeses, dos oprimidos. Desde 2002, no mínimo, escolheu outras companhias.
E no ninho das outras companhias a jararaca foi buscar apoio: na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros, ponta de lança da Agenda Brasil, nefasta relação de projetos de lei a favor do capital. Apontado por vários delatores com um dos integrantes da rede de corrupção do Lava-Jato, é figura conhecida na política nacional por inúmeras denúncias.
Segundo a mídia empresarial, o ex-presidente reuniu-se com cerca de 25 senadores, muitos dos quais denunciados por envolvimento com a corrupção, para tentar costurar apoio da base aliada, tanto para ele quanto para o governo. Na ocasião, recebeu de Renan Calheiros um exemplar da Constituição, uma denúncia explícita contra a condução coercitiva a qual foi submetido. Agora ele é vítima da submissão à burguesia que tanto emulou nos últimos 13 anos.
Na quarta-feira (9), Lula foi acusado pelo Ministério Público de São Paulo de estelionato, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro pela suposta compra do tríplex em Guarujá.
A presidente Dilma também se mexeu. Reuniu-se com os líderes da sua base com o mesmo objetivo. Entre os presentes estava o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), o partido sob o qual pesam mais denúncias e prisões por corrupção.
No meio das jararacas apareceu uma sucuri: o senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência da República, foi delatado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS). É a quinta vez que o nome dele aparece em denúncias de corrupção. Não ganhou a eleição, mas é penta!

Astrojildo Saldanha

segunda-feira, 7 de março de 2016

SÓ IDIOTAS LEVAM A SÉRIO AGÊNCIAS DE AVALIAÇÃO DE RISCO

Exceto para a TV Globo, para quem o Brasil quebrou por conta das notas de avaliação de risco das agências internacionais, estas últimas são absolutamente irrelevantes. Elas dizem o que todo mundo sabe, ou seja, que a economia brasileira vai muito mal, mas se limitam a vocalizar o besteirol neoliberal quando se trata de sugerir uma saída. Aliás, o teste de credibilidade delas foi no início da crise mundial de 2008, quando deram excelentes notas, tríplice A, para bancos e instituições financeiras que logo quebraram, custando trilhões de dólares de “ajuda” do governo norte-americano.
Quando o Congresso dos Estados Unidos abriu uma investigação, o cartel das agências combinou a mesma resposta. Todos os seus principais executivos descreveram suas notas não como um enunciado científico mas como uma “simples opinião”. Eximiram-se de qualquer responsabilidade na derrocada geral da economia do país e do mundo sem um pré-aviso delas. Entretanto, depois de passarem pelo pico da crise, voltaram à arrogância de sempre, ensinando aos governos do mundo como gerirem suas economias para conseguirem empréstimos.
Qual é a natureza desses conselhos? São do mesmo tipo dos que levaram a Alemanha aos braços de Hitler em 1933, conforme descrevi anteriormente. Essencialmente, é a política econômica que estamos praticando a partir do ajuste Levy-Barbosa: política fiscal contracionista, política monetária restritiva, juros altíssimos, liberdade cambial, contração de investimentos públicos. Jamais sairemos da crise com esse receituário. Ao contrário, caminharemos para uma convulsão social que acabará por viabilizar um Hitler tropical.
As agências de risco são o instrumento do capitalismo globalizado para enfraquecer as economias periféricas e reverter a onda de expansão do Estado de bem-estar social no pós-guerra. O objetivo central, depois de um período em que era necessário fazer concessões sociais para enfrentar a ameaça comunista, sobretudo na Europa Ocidental, é reduzir o papel do Estado na economia, conter os impostos e favorecer a concentração de renda. Para isso vale tudo: atacar os sistemas previdenciários, a proteção trabalhista, a assistência social.
O Governo Lula, até 2010, seguiu uma cartilha de avanços sociais. Posteriormente, tanto ele quanto Dilma sucumbiram ao canto de sereia neoliberal, sacrificando a economia a um arranjo contraditório entre o social e o econômico, no qual a opção econômica regressiva acabou por engolir na crise os propósitos sociais ideológicos. Isso corresponde exatamente ao que querem os neoliberais (antigamente, dizia-se ortodoxos) quando dizem que a Previdência vai quebrar ou que a legislação trabalhista tem que ser reformada.
Estamos na mesma situação da Alemanha em 1933. Ou reagimos à crise econômica, ou a crise econômica nos levará a um Hitler. Na Alemanha, o gênio econômico de Hitler, Hjalmar Schacht, tirou a economia do caos contornando os preconceitos liberais contra o déficit público. Ele sabia que o Governo não tinha crédito. As empresas, numa situação de depressão, tinham por sua vez dinheiro em caixa mas não investiam. Então Schacht inventou um título “privado” garantido pelo Governo para atrair o caixa das empresas para o setor público. Entre 33 e 39, a dívida pública construída dessa forma passou de 2 bilhões de marcos para 12 bilhões. E a Alemanha se tornou (infelizmente) a segunda maior economia do mundo.
No nosso caso, estamos construindo uma esperança de política expansiva radical, baseada na expansão do gasto público. Sim, porque ao contrário do Estado alemão de 33, o Estado brasileiro ainda tem crédito. Basta usá-lo. É o que propomos na Aliança pelo Brasil.
*J. Carlos de Assis* Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, 

quinta-feira, 3 de março de 2016

VALORES E PRINCÍPIOS

O nosso povo  não conhece  o significado do que sejam as palavras  valores  e princípios. Gritam  a todo tempo  que estamos  mergulhados no abandono  mas esquecem que a  corrupção parece está em todo canto. E realmente está! O problema é que só  a enxergamos nos outros . Outros lugares . Outras pessoas. É impressionante como muitos  eleitores e apoiadores  de candidatos   utilizam critérios dos  mais diversos  sempre recheados de  oportunismos, imediatismo e interesses exclusivamente pessoais   e logo em seguida quando veem  seus interesses frustrados  tratam de desconstruir  tudo  aquilo  que haviam  maquiavelicamente  construíram   sem o minimo de critério  e   responsabilidade. Nos acostumamos a vivenciar a síndrome de Adão :  que  na frente  de Deus  colocou a culpa do cometimento do pecado em Eva .  É dessa forma que ainda hoje costumamos agir  com a maior cara de pau, atacando os outros e  nos esquivando e  aos nossos amigos.  
A corrupção começa nas nossas casas, quando dizemos aos nossos filhos que lhe daremos algo caso eles façam aquilo que queremos (sendo sua própria obrigação ou não). Perpassa pela nossa “experta” atitude de dar uma graninha ao guarda que gentilmente deixou de nos dar aquela merecida multa  e depois  numa roda de amigos   nos gabarmos  dizendo que o  guarda é corrupto   quando na  verdade somos  muito mais corruptos que ele. Da mesma forma que nos aproveitamos de recibos falsos para engordar a restituição do imposto de renda, esse é o nosso maior  problema  na medida  em que nos  enlaçamos nos  embrenhados   do maucaratismo  quando  tomamos  a  decisão de levar vantagem diante da perda do outro e por aí vai…
Sabemos gritar com toda força para toda cidade  ouvir: Fora Sicrano ! Fora Fulano!   sempre acompanhado de  palavras de ordem: – Isso tem que mudar, não dá mais para aguentar!  e nos  esquecemos de  mudar a nós mesmos e contribuirmos   para   a construção  de novas oportunidades  já que temos  o privilégio de sermos agentes de transformação da nossa cidade.