domingo, 27 de outubro de 2013

Poema tributo a Manuel Bandeira : o mestre das palavras

Artur Porto,   responsável pela coluna literária do blog  Acentelha

  
Quando o ser místico das palavras nasceu no Recife senti a plenitude, daquilo que eu queria ser poeta para o resto da vida sem precisar de rima ou métrica e  fiz nascer a minha viva poesia sem jamais ter experimentado dessa arte secular que é a arte de amar.
Nas entrelinhas da vida escrevi um pouco sobre a minha terra com toda a minha libertinagem vou correndo atrás das minhas ideologias e até quem sabe dos meus sonhos de amor, senti o néctar de muitos sorrisos, senti o aroma da minha liberdade quando num surto de melancolia e nostalgia parti em busca do impossível carinho as margens dos rios que banharam a minha infância, senti a rainha das águas a me abençoar como uma resposta de um pedido que eu fiz ao tempo e que jamais eu ousarei confessar, foi no meu momento num café onde eu tive nos meus tempos idos o meu momento de maior lucidez foi quando eu prometi pra mim mesmo que eu iria parar de vender sonhos e comecei a escrever sobre o universo mais cândido que ficou preso nas minhas retinas tão fatigadas de não sentir sobre mim teu corpo de mulher,  cheirando a flor de laranjeira quero sentir o teu beijo se perder na minha boca como se fosse uma hóstia sagrada.
Vou me embora pra bem longe, quero conhecer novos mundos, respirar novos ares , sentir novos horizontes como se fosse a derradeira flor que nasceu no meu jardim , não quero mais saber da poética que escravize , eu quero é definir os nomes que eu carrego dentro de mim nessa sempre e funda ternura que a minha alma exalta e se não fosse isso eu mesmo seria uma inércia sem perspectiva de uma evolução.
Muitos, me chamam de mestre das palavras, isso eu não sou mais aceito de bom grado o talento que ,eu ouso ter,  e Deus  me fez ser um homem de muitas vertentes de sonhos juvenis que carrego no meu peito sem ter medo dessa coisa de verdade que os olhos sempre vão trazer a última chama farei uma incursão as minhas primitivas fantasias que se despe sem ter a vergonha de tirar a sua própria máscara e fazer um grandioso  poeta a ti Manuel Bandeira o mestre das palavras o nosso muito obrigado.
Artur Porto

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